A cada 39 segundos, ocorre um novo ataque em algum lugar da web. Esse número só piorou desde o início da pandemia, já que o FBI relatou um aumento de 300% em crimes cibernéticos – como ataques cibernéticos e violações de dados – desde antes da COVID-19. Devido a esse aumento nas violações, a necessidade de uma força de trabalho maior em cibersegurança ganhou prioridade.
Com um relatório de 3,5 milhões de vagas não preenchidas em cibersegurança apenas neste ano, agora há uma demanda maior por serviços como verificação de identidade para ajudar a proteger as empresas contra fraudes. Os golpistas estão tendo que se tornar mais astutos e, por sua vez, a força de trabalho em cibersegurança também. A verificação de identidade impulsionada por IA e as vagas abertas em todos os campos dentro da cibersegurança são um resultado positivo do crescimento e aprimoramento dessa indústria.
Após um aumento relatado de 350% em vagas abertas de cibersegurança de 2013 a 2021, é claro que a demanda por empregos em cibersegurança está constantemente crescendo. E com um salário máximo de US$420.000, não é surpresa que haja um grande interesse. Prevê-se que os empregos em cibersegurança cresçam 31% até 2029, mais de sete vezes mais rápido do que a média nacional de crescimento de empregos de 4%. Com a pandemia mudando a maneira como as empresas precisam operar e conduzir seus negócios, 68% dos líderes empresariais sentem que os riscos cibernéticos estão aumentando, resultando em uma demanda maior por cargos em cibersegurança.
Os EUA aparecem como o país com a maior força de trabalho em cibersegurança, com quase 900.000 funcionários, seguido de perto pelo Brasil, com pouco mais de 600.000. O México ocupa a terceira posição, tendo quase meio milhão de funcionários e, para surpresa de ninguém, mais de 9,9 milhões de ataques de malware registrados no México apenas na primeira metade de 2020. Os EUA, quando analisados em relação à sua população, são empurrados para a nona posição, enquanto Cingapura ocupa a primeira com a maior porcentagem de sua população empregada em cibersegurança, em 1%.
Analisamos as empresas que estão liderando o caminho em segurança cibernética, encontrando aquelas que estão contratando mais, assim como os títulos de trabalho mais procurados.
Sete das 10 principais empresas de segurança cibernética que analisamos estão baseadas nos EUA, seguidas por duas do Reino Unido e uma do Canadá, com um total de 1068 vagas de emprego. Nosso primeiro lugar é ocupado pela Netskope, que curiosamente é uma das empresas mais jovens, com apenas nove anos. Com uma base de funcionários entre 1001 e 5000 pessoas, eles estão buscando expandir sua força de trabalho em mais de 10%, mostrando os grandes planos que a Netskope tem para melhorar e crescer à medida que a demanda por segurança cibernética aumenta.
Os empregos em engenharia e vendas são os mais procurados, representando quase metade das vagas totais, apresentando funções como engenheiro de software e engenheiro de vendas. Mais de um quarto do total de vagas se enquadra no departamento de Engenharia, sendo a principal vaga a de Engenheiro de Software Sênior. Aprender habilidades em software é uma ótima maneira de entrar no campo da segurança cibernética, com 30% dos principais cargos do departamento sendo baseados em software.
Metodologia:
Identificamos as principais empresas de cibersegurança de www.cybersecurity.com/cybersecurity-500 e então selecionamos as 10 empresas com maior receita a partir de www.crunchbase.com. Ao pesquisar as bolsas de emprego de cada empresa, conseguimos comparar os resultados da pesquisa com o número total de vagas disponíveis, bem como os cargos mais demandados. Bolsas de emprego globais foram usadas para todas as empresas. Dados retirados em agosto de 2021.